Esse Corpo

por: Beatriz Mansano

Nossos corpos repousados e nus sobre a cama  despertam com o frio da alvorada.
Estávamos dividindo um cobertor de solteiro, quase um com o corpo dentro do outro.
Ali, dois corpos habitavam um único objetivo: aquecer-se.
Os pássaros lá fora saudavam a alvorada, num canto alegre, cada qual com o seu, numa sinfonia agradável.
Uma réstia laranja trouxe bom dia, fazendo os olhos de abrirem e o processo do despertar-se continuar dali.
Embora dois corpos tão unidos, um abraço ainda teve espaço. Encaixe.
E o jogo de deslizar as mãos começou ali.
Nós  também saudamos a alvorada em um lindo iniciar de cantos e danças em par.

 

 

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 por: Fávia Siervo

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